ATÉ O ROBÔ
John Frog, cientista em inteligência artificial americano, em São Paulo, soube do garçom robô superavançado capaz de atender o freguês de acordo com o grau de escolaridade. Foi no bar e pediu uma bebida ao robô que lhe perguntou qual sua formação. Disse: pós-graduado. Foi o bastante. O robô lhe serviu com perfeição, discutiu aquecimento global, seqüestro de carbono, nanotecnologia, teoria das cordas. Frog ficou bobo, mas desconfiado foi testar o robô. Disfarçou-se e voltou ao bar. De novo a pergunta e disse, desta vez, segundo grau. Então o robô falou sobre mulheres, futebol, tipo de comida, superstições e assuntos afins. Espantado o cientista quis fazer um teste definitivo. Voltou e disse que era analfa e o robô preciso: "E aí? Vai votá no Lula? Engolir o sapo de novo?”. Frog se rendeu: Ó terra boa de robô! E de roubar! Para os ladrões de lá e de cá!