Seu João Pequeno me deu um presentão: uns panos legal, cinto e botina! Tô nos trinques, menina, pra Brasília. E Joãozinho do Xangô fez as previsões de 2006. O ano é o do cachorro- vai começar a cachorrada. E de Xangô e Iemanjá! Quero o meu pra já!Meu empreguim vai pintar! E de Saturno, o último planeta visível a olho nu, o senhor da Justiça, que coloca as coisas na justíssima ordem! Quem não se ferrou vai se ferra! Um ano de pega-prá-capa! Planeta de muitas luas! Quero uma cheia! Dinheiro, se tiver, de fonte impura! Ou, por sorte pura! O espírito no Joãozinho tava danado de complicado. Dizia engrolado: se beber num dirija, se não dirigir, beba , e me chame, não pegue uma mócreia infame! E fez previsão de gente que vai morrer e se eleger! Na hora de dizer se teria emprego o “espríto” sumiu! Pense na rima que me escapuliu!E a Tininha é uma danadinha! Me disse cheia de razão: se você fica alegre, fico alegre. Se fica triste, fico triste. Vê logo se fica rico! Só abro o bico pra 61!