SEM RUMO
Por Nossa Senhora do Loreto, padroeira dos aviadores, tô que nem Lulu, Lêlê, Lulu comendo, bebendo de graça e alto! Sem avião nem pára-quedas pro salto! É agra, é agra já vi que fica! Se não corta, pica, pica! O fumo! Se o Brasil tá sem rumo também posso variar? Vou no balanço do mar! No som da Velha Guarda de Vila Isabel: “Agora é moda/ lá no bairro de Noel/todo mundo, quer ficar/ na aba do meu chapéu/quer comer, beber de graça/ com direito à saideira”. É natal! È natal! Sinos bimbalham (só se usa esta palavra agora!). A decoralixo, a decoração bicho, tem mais uma utilidade. Os enfeites, as petzinhas de boca pra cima, viraram hospedagem de mosquito da dengue! Os acadêmicos da Unir fotografaram! Seu Fraquinho quer todo mundo dengoso! Isto é, como diria Dilma Roussef, rudimentar, meu caro Palocci! Tá uma fera, o seu Pantera- não sai no Natal. Fica mais seis dias! Ò agonia! Aceito Smirnoff! Vai dar bode, bofe, vai dar! Quem mandou cê malhar? Toma duas pra rimar!