FELICIDADE
No boteco, entre lágrimas, contou a história: um chifre. Nada melhor que beber numa boa companhia. E, como ele pagava... só perguntei se a mulher era bonita. Ele: -Linda, maravilhosa, um mulherão. Mais calmo, e ambos mais bêbados, toquei no ponto: -Foi flagrante? Não foi. Apertou a mulher que confessou ter sido só uma velha paixão do passado, um vacilo. Perguntei: -E ela queria terminar? -Não. Disse que me amava. Quer dizer que ...ninguém sabe? Não. E você gosta dela? Morria de paixão. Três dias bebendo. Não me contive: E por que não volta? Ele gritou: -Ela me traiu! Ela me traiu! Ri como um embriagado. E ele: que foi? Meu amigo-lhe disse entre soluços- melancia grande e mulher boa sempre dá pra mais de um! Quase me bate. Me perguntou: e você porque bebe? Respondi: Sou vaidoso. Gosto que o mundo gire em torno de mim. Hoje não me conheceu de braços dados com a mulher. Belíssima! Bebi uma meiota prata de raiva. Ela me dava uma bola danada e passou na maior seriedade. Assim é feita a felicidade! Cururu Stop!